DOM GERALDO PELLANDA


 

CONTINUAÇÃO DO BOLETIM (Parte 1).



DIOCESE DE PONTA GROSSA.

SESSENTONA.

Como o padre mais idoso ordenado na Diocese de Ponta Grossa, a pedido de vários colegas, resolvi escrever algumas palavras sobre a Diocese, que neste ano completa 30 anos de existência.
Quando fui ordenado sacerdote, para esta Diocese, m 1938, ela tinha seu primeiro bispo havia 8 anos, por isso, acompanhei o seu desenvolvimento, praticamente desde o seu começo.
Dois meses depois de ordenado, fui designado por ). Antonio Mazzarotto para dirigir a Paróquia da Imaculada Conceição em piranga.
Aos 5 de janeiro de 1939, véspera dos S. S. Reis Magos, naqueles tempos dia santo de guarda (dia 6) rumei para piranga.
A Paróquia de piranga passara quase duas décadas em padre residente, por isso podem imaginar em que estado se encontrava.
Pedi socorro a quem hoje é vigário de Castro, Pe. Nicolau Baltazar, naquela época ainda seminarista.
Os dois, com a enxada nas mãos cavoucamos, durante uma semana, a cera o barro e a sujeira encalacrada) sobre o altar e em todo presbitério, durante duas décadas.
Foi assim que eu comecei a minha atividade como Padre da Diocese de Ponta Grossa, nos longínquos idos de 939, portanto há 47 anos.
Mas eu pretendo me referir de modo especial, nestas linhas ao aspecto religioso da Diocese, principalmente Ti seus começos.
Nestes 60 anos a Diocese de Ponta Grossa encolheu territorialmente e se estendeu espiritualmente. Por ocasião e sua criação a Diocese de Ponta Grossa abrangia mais ou menos a metade do território do Estado do Paraná.
Do seu território primitivo foram desmembradas 5 dioceses: Palmas, União da Vitória, Guarapuava, Campo Mourão e Umuarama.
Em 1926 a Diocese de Ponta Grossa contava 12 paróquias; hoje depois de 60 anos, a cidade de Ponta Grossa conta 20 paróquias e o interior da Diocese 18.
Com os seus 18 seminários e 53 casas religiosas, a religiosidade da Diocese de Ponta Grossa, cresceu e se intensificou
Hoje a cidade e a diocese de Ponta Grossa deram úmeros de seus filhos, ao sacerdócio e a vida religiosa. do o clero diocesano de União da Vitória, aprovem da Diocese de Ponta Grossa e boa parte do clero diocesano Guarapuava.
Os Seminários Diocesanos: o menor ha 40 anos, o maior ha 11 anos educam o clero não só para a Diocese de Ponta Grossa, mas para várias outras dioceses; do Paraná de outros estados. Erechim-R.S. Itapeva. São Paulo.
Instituto - religiosos educam sacerdotes e religiosos religiosas para todos os recantos do Brasil e para fora do Brasil: (missionários e missionárias). Mas para que tudo isto fosse possível, nesta data, de 60 anos de Diocese de Ponta Grossa, lembremo-nos também e de modo especial daqueles que já se foram aos quais Deus já levou para junto de si. Em primeiro lugar lembremo-nos do primeiro Antístite de Ponta Grossa, D. Antonio Mazzarotto que por quase meio século, dirigiu os destinos desta diocese.
Lembremo-nos também dos primeiros colabores de Antonio, os fundadores e construtores da Diocese aos ais Deus já deu sua recompensa e que em ordem de seu pensamento são os seguintes: Pe. Ludovico Laufenberg, padre diocesano da Alemanha encarregado da emigração m~ para Terra Nova, Castro, o iniciador do Seminário Diocesano de Ponta Grossa.
Pe. Aloisio Verdier, Suíço, trabalhou como coadjutor em Castro, Ipiranga, professor do Seminário Diocesano Castro e Ponta Grossa. Faleceu na Europa em sua terra natal.
Pe. Sigismundo Dryjanski, Polonês, trabalhou no coadjutor em Castro, primeiro vigário diocesano em Cruz Machado, mais tarde vigário de Sábaudia, Ribeirão Pinhal e Ribeirão onde faleceu e esta sepultado.
Pe. Estevam Szulc. Polonês. Trabalhou como coador em piranga, Castro vigário de Ibaiti, onde faleceu e está sepultado.
Pe. Ladislau Maibuk, de Prudentopolis, o primeiro sacerdote diocesano ordenado por D. Antonio Mazzarotto i vigário em piranga, Castro, Teixeira Soares, União da Vitória onde faleceu e está sepultado.
Pe. José Krainski. Polonês. Trabalhou dois anos Rio Grande, e 40 em Ponta Grossa. Foi vigário de Ipiranga, coadjutor em Cruz Machado, Castro e reitor da Igreja do Sagrado Coração em Ponta Grossa onde faleceu e está sepultado na Matriz de Sra. Terezinha.
Pe. Fridolino Beuren. Era Jesuíta no Rio Grande depois se incardinou na Diocese de Ponta Grossa. Trabalhou como coadjutor em Castro, Vigário em Sto. Antonio Ponta Grossa, vigário de Sta. Terezinha, cuja matriz terminou de construir. Faleceu no mesmo dia que o Pe. José Krainski, está sepultado ao lado deste na Matriz de Sta. Terezinha.
Pe. Ricardo Weidlich. Austríaco, foi capelão dos emigrantes alem5es, de Entre Rios, Guarapuava e Terra Nova, Castro, onde faleceu e esta sepultado.
Pe. Carlos Zelezny. O mais conhecido em Ponta Grossa, pois fora os poucos anos que trabalhou em piranga como vigário, passou os seus 40 anos de sacerdócio na cidade de Ponta Grossa.
Foi reitor, professor do Seminário Diocesano e os últimos 20 anos labutou como vigário da paróquia de São Sebastião, onde faleceu e está sepultado.
Tudo o que a paróquia de São Sebastião hoje possui é fruto do seu trabalho de 20 anos. A todos estes heróis anônimos, um preito de gratidão e saudade:
Que Deus os haja em sua Glória "Requiescant in pace. No jubileu dos 60 anos só nos resta agradecer do Senhor Nosso Deus, todas as luzes, forças e graças concedidas a todo povo de Deus. Que o espírito Santo te vivifique e te conserve unida e coesa para maior gloria de Deus e de todos os teus filhos, Diocese de Ponta Grossa.
Pe. Pedro Guerra

Há 25 anos atrás, Geraldo Micheletto Pellanda, deixou as lides sacerdotais na cidade de Curitiba para receber a graça e a responsabilidade de se tornar Bispo Coadjutor da Diocese de Ponta Grossa.
Naquela ocasião, foi recebido pelo Bispo Titular, Dom Antonio Mazarotto, que então, viu-se, novamente de braços fortalecidos para levar adiante a missão que Deus lhe confiará.
O tempo passou, as cidades cresceram e o número de católicos aumentava consideravelmente. Sabemos que não foram constituídos de dias fáceis estes 25 anos.
Parabéns Dom Geraldo
Neste momento, como representante da Administração Municipal, na pessoa de nosso Prefeito Otto Santos da Cunha, queremos deixar aqui a nossa saudação e também o nosso agradecimento.
Saudação pela perseverança e pelo amor ao próximo que lhes levaram a oferecer inteira e destemidamente sua vida em favor dos irmãos e agradecimento pela fé que em nós foi infundida,, durante todos esses anos a que suas mãos estivemos confiados.
Ponta Grossa, é conhecida nacional e internacionalmente pelo rigor e pelo vigor de sua fé. E, muitas vezes, o Papa Paulo VI, e, agora, João Paulo II, enalteceram a facilidade com que os movimentos religiosos e as diversas pastorais aqui se desenvolvem. Certamente, porque aqui há vida, desprendimento, amor ao próximo. E é aqui que se revela o trabalho do Bispo na Comunidade.
Mais uma vez, parabéns, Dom Geraldo. Em nome do Prefeito Otto Santos da Cunha e de seu Secretariado, a cidade de Ponta Grossa, hoje lhe presta as justas homenagens.
Felicidades e que seu coração compreenda sempre, e cada vez mais forte, a vontade de Deus que o Espírito
Santo revela a todos aqueles que ousam ser sinais de amor e de contradição nos tempos modernos.
Da saudação proferida por Vicente de Paulo H. Ribas. - Secretário Municipal de Administração e Negócios jurídicos, no dia 11/02/86.

Cumprimentá-lo, D. Geraldo, por 25 anos de episcopado, equivalente a me unir aos louvores que sua alma eleva ao Senhor, neste dia maravilhoso.
Significa cantar um canto novo, pelo reconhecimento das bênçãos e graças que o Senhor Deus o cumulou no transcorrer destes anos. Ë repetir, com Maria, a Mãe da Divina Graça, "minha alma engrandece ao Senhor e meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador, porque o Senhor olhou para a humildade de seu servo e fez em mim grandes coisas".
25 anos, bodas de prata. Permita-me, D. Geraldo numa imagem simbólica, levantar, devagarinho, a pátina de prata que recobre estes anos, Vejo, então, brilhar o ouro puro de sua vida pontifícia.
Relembro o dia 11 de abril de 1961 ,sua chegada à Ponta Grossa. Nós o esperávamos, lá na Visconde de Mauá. As perguntas se cruzavam: como será nosso Bispo coadjutor? Será que vai se dar bem com D. Antonio? Para alegria nossa, seu relacionamento com o severo e querido D. Antonio, foi sempre de um equilíbrio exemplar.
Instalado na humilde casa episcopal, ao lado da Catedral, sua primeira iniciativa foi manter ali, sob o mesmo teto, a presença de Jesus Eucarístico. Vêem-me à lembrança suas palavras, quando fui visitá-lo em nome da legião de Maria. Ao perguntar se havia capela em sua casa, dada a proximidade da Catedral, sua resposta veio pronta e segura: "Este é um direito do qual não abro mão. Nunca me esqueci deste fato.
Quando em 24 de abril de 1965, assumiu totalmente a direção administrativa da Diocese, seu zelo se manifestou, imediatamente, pelos seus sacerdotes. Com que ca carinho e firmeza o senhor lhes fala, todos os anos, na homilia das quintas-feiras santas. Verdadeiras diretrizes teológicas e pastorais, lançadas como a semente do Semeador do Evangelho.
Seu cuidado com as Vocações Sacerdotais fê-lo ampliar o número de seminários e ordens religiosas, a ponto da Diocese contar atualmente com 19 seminários. Como cuidar de tantas ovelhas si não se formar pastores?
Muitas vezes incompreendido e até combatido, o senhor tem se mantido, conscientemente firme no timão do barco da Igreja, de Ponta Grossa. Vêem as procelas, vêem as deserções, vêem as críticas. . . e o barco resiste, porque seu primeiro e mais importante diocesano, como me disse certa vez, o Espírito Santo, está com o senhor.
Ainda sob a orientação deste mesmo Espírito Santo, sua atenção se voltou para as diversas linhas pastorais, apresentadas pela direção da Regional Sul II. Deu ênfase especial à Catequese designando um sacerdote e uma religiosa para planificar e dinamizar, nos diversos setores da Diocese, a ação catequétíca; às Missões; à Família, aos Grupos de Oração e ao Apostolado Leigo.
Este último foi organizado e orientado por um sacerdote extremamente zeloso que imprimiu uma dinâmica sadia e atuante nos diversos setores do trabalho leigo: os Vicentinos, o Movimento Familiar Cristão, os Cursilhos de Cristandade e a Legião de Maria. Este incentivo ao Apostolado Leigo continua até hoje e tem presença nas Reuniões de Presidentes dos Movimentos e Associações diocesanas.
O setor missionário foi incrementado e seguiu a linha pastoral da Unidade. Como tenho viva a lembrança da primeira viagem, da qual participei, à Diocese de Balsas, no Maranhão, em julho de 1977. Nela sacerdotes e leigos se uniram, na tentativa de entre-ajuda aos irmãos do Nordeste.
Fundou a Rádio Santana, que tem sido o veículo de mensagens evangélicas, e ocasião de muitas dores de cabeça.
A Diocese cresce. O número de diocesanos aumenta. As Paróquias, células vivas, são multiplicadas. Atualmente, a Diocese conta com 38 paróquias das quais 20 estão na cidade de Ponta Grossa.
E, para que a Catedral Diocesana seja, de fato, a Casa Mãe, em cujo regaço procuram proteção e segurança as almas necessitadas, o Senhor está fazendo um esforço hercúleo para dar à Diocese a Catedral que merece. Seus apelos aos corações de seus diocesanos se fazem ouvir na espera da cooperação compreensiva e concreta no erguimento deste templo que será a casa de Deus, "onde todos os irmãos vivem juntos".
À Mãe da Divina Graça, nossa Padroeira querida, dirigimos, confiantes, nossos pedidos de que o abençoe, o guie e o sustente sempre na direção de nossa tão grande Diocese.
Pela minha voz, humilde, mas cheia de afeto filial, todos os Diocesanos o abraçam respeitosamente lhe pedem a benção.
Se pudéssemos, todos juntos gritaríamos, uníssonos "louvado seja o Senhor Jesus, pela sua grande glória, pelo Pastor que nos deu".
Do discurso proferido por Glaura Barbosa Pinto.
Representante dos Leigos no dia 11/2/86.


A DOM GERALDO M. PELLANDA
Vinte e cinco anos hoje celebramos
De vossa Episcopal Consagração;
E todos, jubilosos, vos saudamos,
Dom Geraldo, de todo o coração.

Figura sempre meiga e esplendente,
Sois o fanal em meio à escuridão
Que neste mar da vida, docemente,
Indica o porto da eternal mansão.

Hoje a Diocese inteira vos aclama
E, com festivas ovações, proclama
Vosso incentivo zelo pastoral.

Pedimos, nesta data tão querida
Que multiplique Deus a Vossa vida
Até a posse do Reino celestial.

Pe. Silvio Mazzarotto C. P.


AO VENERANDO IRMÃO GERALDO MICHELLETO PELLANDA

BISPO DE PONTA GROSSA

Estando já iminente o vigésimo quinto aniversário de tua ordenação episcopal, esta mesma ocasião , nos parece que deve ser aproveitada, para que, por ocasião deste evento, Te façamos venerando irmão, a tempo, uma condigna e férvida congratulação e Te acompanhemos com os mais sinceros angúrios, os quais se os considerares como prova de nossa estima e amor para contigo, Nos causarás muita alegria.
É-nos grato, na verdade, refletir sobre o espaço de tantos anos, durante os quais Tu, com todas as forças, Te esforçastes até aqui a fim de contribuir para o bem de todo Corpo Místico de Cristo.
Acontece, porém, que aquele que outrora Te fez participante do seu eterno sacerdócio, Ele mesmo quis Te enriquecer com a plenitude do sacerdócio, de tal modo que, constituído totalmente em favor dos homens, seguisse o exemplo do Bom Pastor no salutar exercício do munus episcopal.
Considerando mais uma vez estas maravilhas, desejamos agora, antes de mais nada, unir-Nos a Ti, para junto contigo render muitíssimas graças, pelo benefício comum, ao bom Deus, por desígnio de quem, Cristo Senhor deu sua vida por suas ovelhas e se dignou manifestar sua misericórdia e seu amor nos santos Pastores e por meio deles exerce assiduamente seu munus de Salvador e edifica continuamente na santidade sua Igreja.
Por fim, é nosso grande desejo, que assim como Nós, de longe, participamos do verdadeiro regozijo desta efeméride que está chegando para Ti, também todos os fiéis confiados a Ti, no mesmo dia festivo, se reunam ao Teu redor, aplaudindo com alegria aquele que, aí mesmo, começaram a amar como Bispo Coadjutor, e depois, Te seguem, já por vinte anos, e Te veneram com grande piedade, como seu pai e pastor.
Nem deve ser silenciada a frutuosa atividade pastoral com a qual conduziste a Igreja a Ti confiada, como o indicam a numerosas iniciativas diocesanas, que redundem em Teu grande louvor.
As quais, porém, visto que não podem ser numeradas aqui uma por uma, fazemos menção somente: das freqüentes reuniões do clero, seja para exercícios espirituais, seja por causa de cursos pastorais: as aulas de teologia para leigos; a incansável atividade tanto em fomentar com todo o cuidado a sagrada liturgia e despertar as vocações, como em administrar a catequese às várias categorias de fieis, seja nas escolas seja nas famílias; a solicitude do ensino da fé aos movimentos e associações que se dedicam, com grande proveito, ao apostolado dos leigos.
Aprovando expressamente tudo isto, não queremos que passe em segundo plano a obediência e a fidelidade pelas quais estás estreitamente unido a esta Sé Apostólica, ao mesmo tempo que consideramos que Te devem servir honra os bons dotes de espírito, pelos quais és estimado e amado pelos outros pastores aí residentes.
Considerando tudo isto, Nós fazemos votos que experimentes um grande conforto por ocasião da comemoração aniversária do Teu Episcopado.
Pedimos também ao bom Deus que se digne enriquecer-te, agora e no futuro, com a sua benignidade, enquanto com o ânimo cheio de amor, Te damos a Benção Apostólica, que confirmará os nossos augúrios, a Ti, venerando Irmão, benção que queremos seja estendida a todos que Te são caros.
Do Palácio Vaticano, dia 9 do mês de novembro do ano de 1985, oitavo do Nosso Pontificado.
João Paulo ll, Papa.

Sua Exma Revma
Dom Geraldo Michelletto Pelanda
Rua Emilio de Menezes, 82 - CP, 39
84100 - Ponta Grossa - Pr.
Ao comemorar vigésimo quinto aniversário sua ordenação episcopal, envio vossencia minhas vivas e cordiais felicitações significativa data e uno minhas preces louvor seu coração festivo, agradecendo senhor longo e fecundo labor pastoral desenvolvido junto fiéis dessa diocese sobre quais impetro abundantes bênçãos divinas extensivas seus familiares e participantes celebração eucarística.
Dom Carlo Fumo
Núncio Apostólico

DIOCESE DE PONTA GROSSA
Em 1957, quando, como 1o. Bispo Diocesano, eu chegava a Maringá, o Paraná contava com cinco Dioceses: Curitiba, a Arquidiocese, Ponta Grossa, Jacarezinho, Londrina e Maringá, e as Prelazias de Foz do lguaçu e Palmas. Em Ponta Grossa, Dom Antonio Mazzarotto, o 1o. Bispo Diocesano, que regeu a Diocese de 1930 a 1965, dava-nos a todos, o exemplo de uma vida inteiramente dedicada à expansão do Reino de Deus. Ele mesmo nos dizia do início do seu episcopado e das dificuldades em poder chegar, tantas vezes, a cavalo, aos pontos mais distantes da Diocese para as abençoadas Visitas Pastorais, verdadeiras missões de catequese junto ao bom Povo.
Para mim, que estava começando o meu trabalho pastoral na Diocese de Maringá, no chamado "Norte Novo" do Paraná, esse exemplo de dedicação e generosidade de Dom Antonio Mazzarotto e dos outros Bispos paranaenses foi de grande valor. Hoje, passados todos esses anos, pode-se aquilitar a fibra desses primeiros Bispos, que desbravaram religiosamente o interior do Paraná, implantando o Evangelho e colaborando com o seu desenvolvimento e progresso.
PONTA GROSSA, festivamente, comemora o JUBILEU DE DIAMANTE - 60 anos - da Criação da Diocese, e o JUBILEU DE PRATA - 25 anos - do Episcopado do seu 2o. Bispo Diocesano, o prezado e querido Irmão, DOM GERALDO MICHELLETTO PELLANDA. Eu, que venho acompanhado esta caminhada da Igreja do Paraná desde 1957, posso, com meus lrmãos no Episcopado e o bom Povo de Deus, louvar esse mesmo Deus Pai pelas suas maravilhas realizadas na Igreja que está em Ponta Grossa, onde se destaca o jardim florido de Seminários e de Vocações Sacerdotais e Religiosas, fruto de sementes abençoadas plantadas por Dom Antonio Mazzarotto e por Dom Geraldo Pellanda. Faço votos de que esse trabalho de EVANGELIZAÇÃO continue crescendo, como quis Dom Antonio Mazzarotto - "ADVENIAT REGNUM TUUM" - e agora Dom Geraldo Pellanda - "PASSIO CHRISTI URGET" - impelido por esse amor da Paixão de Cristo, buscando, na sucessão dos tempos, sempre mais a maior Glória de Deus à luz e proteção da Virgem Mãe.
Dom Geraldo, receba deste Irmão no Episcopado, juntamente com seu piedoso Clero, Religiosos, Religiosas, Seminaristas, todos os Vocacionados e Povo de Deus, a saudação amiga e fraterna e votos de longa vida para o bem da Igreja que está em Ponta Grossa e no Paraná.
Em Xto.
Jaime Luiz Coelho
Arcebispo de Maringá

Estou informado de que a mimosa Diocese de PONTA GROSSA completará, em 1986, sessenta (60) anos de fundação e, contemporaneamente, o Senhor Bispo Dom Geraldo Michelletto Pellanda C. P., estará, com sua querida Diocese, vivendo a comemoração jubilar de seus vinte e cinco anos de edificante, fecunda e dinâmica vida episcopal.
Dom Geraldo notabiliza-se pela total e onímoda presença de Pastor. Em todos os setores de sua Diocese, ele está presente. De tudo cuida. A tudo preside, de maneira suave, porém marcante, decidida, realmente orientadora, sabendo o que quer e que outra cousa não é senão o que a Mãe Igreja manda, pede ou deseja. E o Pastor tranqüilo, cuja ação tranqüiliza a caminhada das ovelhas, porque sabem que ele está a dirigi-las, a mostrar-lhes o caminho certo e dar-lhes paz nos de angústia que tantos vivem, sobretudo por causa das dúvidas ou das incertezas. Importante nele - é o destaque que me parece mais adequado a esta simpática figura de Pastor. - é o zelo pelas vocações eclesiásticas, sacerdotais e religiosas. Sua sede diocesana é notabilíssima pelos seminários e casas de formação que, em grande número ali existem. Tornou-se célebre por este magnífico trabalho vocacional. Dom Geraldo sabe, perfeitamente, que o futuro de uma igreja fervorosa e sobrenaturalmente fecunda está no preparo dos sacerdotes, esmerado,
seguro e ortodoxo, e no incentivo à vida religiosa autêntica, porque escola de santidade. Agradeço a Deus pelo Jubileu Argênteo de um tão grande pastor.
26 Dez 85
Geraldo M. M. Penido
Arcebispo de Aparecida

Quero unir-me a Dom Geraldo Michelletto Pellanda e a todos os diocesanos de Ponta Grossa, para louvar a Deus e render-lhe graças, pelo seu Jubileu de Prata de, como bispo na Igreja de Ponta Grossa. São 25 anos de trabalhos, de alegrias, de preocupações e de dificuldades superadas na caminhada pastoral na Igreja que se renova, a partir do Concilio Vaticano II. E nestes 25 anos, foi o Pastor vigilante, procurando sempre e com todos os meios conservar íntegra a doutrina da Igreja Católica, não admitindo desvios doutrinários. Percorreu a Diocese em cansativas Visitas Pastorais, levando por toda parte a Palavra de Deus, imitando seu infatigável predecessor, D. Antonio Mazzarotto, autêntico pastor à frente de seu rebanho.
Para aumentar o número de presbíteros, construiu novo Seminário Menor em Irati e ampliou o Seminário de Ponta Grossa, abrindo nele os cursos de filosofia e teologia. Enriqueceu a Diocese de Ponta Grossa com novas Congregações Religiosas masculinas e femininas. Sentindo o peso da extensão t
erritorial da Diocese, empenhou-se na criação das Dioceses de Guarapuava e União da Vitória. Construiu a nova sede episcopal e o Centro de Treinamento, confiado aos Religiosos Passionistas. Teve a coragem de idealizar a nova Catedral, que está construindo, para ser o templo digno para as celebrações litúrgicas. Enfim, nestes 25 anos, sempre buscou o bem de todos seus diocesanos. Vossa Excelência e toda a Diocese de Ponta Grossa estão de parabéns. Sejam cantados hinos de louvor e de ação de graças, na comemoração deste Jubileu Episcopal.
Dom Pedro Fedalto
Arcebispo de Curitiba.

Aproxima-se seu JUBILEU DE PRATA EPISCOPAL.
Convivemos no Regional do Paraná quase 18 anos.
Por isso, não posso deixar de saudar meu caríssimo irmão, felicitando-o pelo trabalho apostólico destes 25 anos.
A Diocese de Ponta Grossa, sem dúvida, cresceu sob o cajado de seu pastoreio.
Deus continue abençoando seu Episcopado. Conte sempre com a amizade fraterna de
Dom ROMEU ALBERTI
Arcebispo Metropolitano - Ribeirão Preto - SP.


MENSAGEM

DOM GERALDO PELLANDA EM SEU JUBILEU DE PRATA

Na eterna caminhada dos tempos há momentos gra-vados com o sinal do perene, no eterno,
É o que acontece, por exemplo, na dupla festivida-de dos 60 anos da Diocese de Ponta Grossa e dos 25 anos de episcopado de seu Pastor, Dom Geraldo Pellanda.
Conheço-o de longa data. Vejo nele a firmeza ro-busta das raízes dos imigrantes italianos que mergulharam fundo na terra brasileira para que daí nascessem troncos viçosos cheios de frutos generosos e propiciando a sombra amiga para o descanso dos que trabalham.
Umbará, na minha Curitiba, é o grande traço de união entre a Itália-origem e o Brasil-destino, entre a pe-nínsula-mãe e a terra do amanhã e do sempre. Em Umbará estão os Pellanda, tão brasileiros como os que o sejam em maior relevância.
Tive a honra de, como Governador do Paraná, ser o paraninfo de sua sagrada episcopal. Pude, assim, e desde sempre, levar-lhe o efusivo contentamento e o respeitoso apreço do Governo e do Povo da sua, minha e nossa terra.
Vê-lo como sucessor do Apóstolo foi para mim uma grande alegria e uma grande esperança.
Esse esperar foi plenamente compensado, pois, em seu fecundo pastoreio na Capital Cívica de meu Paraná, soube ser o continuador e o ampliador do trabalho de ou-tro dos mais robustos Troncos dos Pinheirais: o nunca es-quecido Dom Antonio Mazzarotto, também de origem itá-lic7a, também professor de gerações, também esteio da ter-ra paranaense, também espinha dorsal de nossa intelectua-lidade e de nosso espírito.
Na sua modéstia pessoal, Dom Pellanda seria o últi-mo a aceitar que se registrassem os seus méritos e se sal-ientasse a sua estatura moral e intelectual.
É preciso, porém, que se faça justiça. E esta não se-rá feita se não registrarmos, para a posteridade, o quanto a Igreja o Estado e o País devem a figuras como a desse grande irmão de São João da Cruz, como esse Bispo que eleva sobremodo o conceito dos Passionistas, que fazem do suplício do Senhor a inspiração e seus desmedidos sacrifícios pela construção de um mundo melhor, mais justo, mais fraterno.
Em Dom Geraldo vemos a predominância dos valo-res permanentes do espírito, isto, todavia, sem qualquer descuido ao atendimento das necessidades temporais dos cristãos entregues a seu desvelo e sua prudência.
É um homem de seu tempo e para os tempos adian-te, que guardarão respeitosos, os seus ensinamentos e seus exemplos.
Abraço-o fraternalmente como amigo. Curvo-me ante sua dignidade de Cireneu dos tempos modernos. Re-gistro a relevância de seu papel na construção da socieda-de paranaense. Rejubilo-me com os princesinos com os hosanas e os "aleluias" com que saudam a data jubilar de seu grande bispo.
Que, ainda por muitos anos, augurando que a prata de hoje seja seguida pelo ouro de meio século de Bispo, me seja permitido levar a Dom Geraldo minha saudação pelo quanto fez para concretizar as esperanças que todos tivemos, há um quarto de século atrás, ao vê-lo investido do báculo e do cajado de sucessor dos 12 que Cristo esco-lheu para dirigir sua Igreja Nascente.
Ney Braga
Paraninfo da Ord. Episcopal

MENSAGEM
O ano de 1.986 encerra um significado muito pro-fundo de espiritualidade para Ponta Grossa, porque marca o 60o. aniversário de instalação de sua Diocese. No curso de seis décadas de ação evangelizadora, um extraordinário trabalho de verdadeira catequese abriu os caminhos do ca-tolicismo às sucessivas gerações; o povo teve ampliada sua oportunidade da graça dos sacramentos e do conforto da palavra do Senhor.
E é exatamente neste ano que se comemora o Jubi-leu de Prata de episcopado do nosso venerado Bispo D. Geraldo M. Pellanda completa 25 anos de uma dedicada e fervorosa prelazia, tempo em que dirigiu, com abnega-ção, sabedoria e amor, a caminhada espiritual das comuni-dades abrangidas por nossa ampla Diocese.
É motivo de imensa alegria, ligando todos os cora-ções pelo agradecimento a Deus e o reconhecimento ao nosso Pastor, o entusiasmo comemorativo de um aposto-lado tão rico em exemplos e virtudes.
D. Geraldo M. Pellanda dedicou à nossa Diocese a energia de tantos anos de sua vida, sempre devotado ao aprimor3nento espiritual da messe que lhe confiou Deus e ao privilégio da firmeza de sua vocação sacerdotal.
A Administração Municipal de Ponta Grossa quer manifestar o seu grande júbilo, em nome da gente princesina, pedindo a Deus muita paz para a nossa Diocese e muita saúde e serenidade para o nosso Prelado, permtin-do4he a continuidade de sua sublime missão,
Otto Santos da Cunha
Prefeito Municipal

Queremos parabenizá-lo pelos 25 anos de Episcopa-do, desejando-lhe muita saúde e pedindo a Deus que ele continue iluminando seu coração com sua bondade pecu-liar e para reafirmar para nós pontagrossenses e todos seus diocesanos a fidelidade religiosa que V. Revma. sempre encarece a todos.
D. Geraldo, palavra para exprimir tão grande satis-fação de tê-lo em nosso convívio não representam tudo, por isso expressamos nossa alegria desejando-lhe felicidade e, que nesse seu Jubileu Episcopal, V. Revma. obtenha to-das as bênçãos do Senhor.
Cordiais Saudações
Prof. Francisca Isabel de Oliveira Maluf
Secretaria Municipal de Educação e Cultura

"Para voz sou Bispo, convosco cristão". Sant. Agostinho.
1961. Ainda pesavam na memória dos padres e do povo de Guarapuava a visita pastoral e de crisma do vene-rável e piedoso Dom Antonio Mazzarotto - "Guarapuava docet" - quando, de repente corria a notícia: Ponta Gros-sa vai ter um Bispo Auxiliar com direito à sucessão, Ale-gria imensa e ação de graças a Deus percorríamos Paró-quias que já vinham sentindo que a vastidão da Diocese era demasiada para os ombros do já idoso Dom Antonio. "Valetudinis causa" recebeu a valiosa ajuda.
Não demorou muito e Dom Antonio decidiu que o novo Bispo auxiliar fizesse sua primeira visita pastoral na longínqua paróquia do Pinhão. A fim de descansar um pouquinho - ainda não havia asfalto - o Bispo parou al-gumas horas em Guarapuava e assim cheguei a conhecer Dom Geraldo.
Logo conquistou os corações com sua alegria con-tagiante e seu otimismo. Depois de poucos dias já soube-mos algumas peripécias e casos pitorescos acontecidos nas paragens dos campos de Pinhão e das matas da margem do Rio Iguaçu. E a amizade não pararia mais de crescer.
Em janeiro de 1966, eu já não me encontrava mais em Guarapuava, recebemos um novo provincial. Quando ele chegou me disse: Antonio, Dom Geraldo de Ponta Grossa pediu-me para liberá-lo a fim de trabalhar com ele Queres? Com isso terminou uma fasezinha difícil da mi-nha vida sacerdotal.
Acabara o Concilio Vaticano II. Dom Geraldo vol-tara com novas idéia e com o Imenso desejo de, aos pou-cos, pôr em prática suas doutrinas. Disse-me: "Eu pensei em fazê-lo Coordenador do Apostolado dos Leigos da Diocese" -
Em vão procurei o Código do Direito Eclesiástico em vigor naquele tempo o que se entendia com este ter-mo. Era algo novo, algo que surgiu no Concilio. E Dom Geraldo pós mãos a obra.
Sua orientação: "Não vamos fazer grandes planos teóricos; vamos incentivar tudo o que há de bom e de ini-ciativas na Diocese. Partamos das realidades existentes. Deixemos as coisas crescerem organicamente e procure-mos discernir a voz do Espírito Santo sussurrando suavemente em meio de tudo isso. Demos assistência e orientação a todos os que a solicitam" -
Foi o princípio que regeu a Diocese pelo menos de janeiro de 1966 a janeiro de 1972, quando outros encar-gos me tiraram do lado de Dom Geraldo.
Foram anos de grande dinamismo, de solidificação de bases consistentes que fizeram da Igreja particular de Ponta Grossa uma Diocese coesa e pujante.
Obrigado, dom Geraldo, por suas sábias diretrizes por sua lealdade ao Papa.
Ainda me soa nos ouvidos quando veio uma dele-gação de Rio de Janeiro para contestar a Encíclica do Pa-pa Paulo VI sobre a vida humana, a resposta de V. Excia: "Aqui na Diocese se obedece ao Papa. Mil dificuldades não desfaz um princípio".
25 anos se foram. Anos conturbados, aliás normal depois de um vigoroso Concilio. Tenho certeza de que todos que tiveram o privilégio de colaborar tão intimamente com V. Excia., lhe são gratos. Que esta abundância de graças e bênçãos de Deus continue a jorrar sobre a Prin-cesa dos Campos, sobre as Paróquias e sobre o povo que perfazem esta florescente Diocese.
Pe, Antonio Koreman SVD.
Luanda, janeiro de 1986
República Popular de Angola.

OS SESSENTA ANOS DA DIOCESE DE PONTA GROSSA
Ponta Grossa, no princípio ponto de pousada de tropeiros, desenvolveu-se em torno de uma ca-pela dedicada a Sant'Ana, na época considerada padroeira os viajantes. D. Pedro l, em 15 de setembro de 1823 elevou o povoado a freguesia.
Em 7 de abril de 1855 este tornou-se vila, e cidade a 26 de março de 1862.
A diocese de Ponta Grossa integralmente desmembrada da Arquidiocese de Curitiba foi cria-da a 1o. de maio pela Bula "Quum in dies nume-rus" do Papa Pio XI. O primeiro bispo D. Antonio Mazzaroto, assumiria no ano de 1930.
Da original Diocese foram desmembradas as atuais dioceses de Palmas, Campo Mourão, Guara-puava, Umuarama e grande parte de União da Vi-tória. Hoje a diocese de Ponta Grossa está com po-pulação estimada em 650.000 habitantes. Tem vin-te paróquias na sede episcopal e dezoito no inte-rior. A superfície é de 23.000 km2 abrangendo os municípios de Castro, lmbituva, piranga, Iratí, lvaí, Ortigueira, Piraí do Sul, Ponta Grossa (sede), Reserva, Teixeira Soares, Telêmaco Borba e Tiba-gi. Graças ao empenho incansável de D. Geraldo na formação de leigos funcionam hoje os seguin-tes Movimentos e Associações com coordenação diocesana: Apostolado da Oração, Encontro do Diálogo (1a. instalação nacional), Legião de Maria (coordenação estadual), Liga Católica, Movimento de Cursilhos de Cristandade (1a. instalação esta-dual e regional), Movimento Familiar Cristão (1a. instalação estadual), Serra Club, Sociedade 5. Vi-cente de Paulo.
Tem um Centro Passionista de Treinamento de Líderes. As pastorais organizadas em nível dio-cesano são: Catequese, Vocacional, Juventude e Adolescentes, Liturgia, de Saúde, Universitária e Planejamento Familiar. As Pastorais rodoviárias e turísticas não têm coordenação diocesana mas foram criadas por D Geraldo, para atenderem a pessoas e motoristas que passam pela diocese.
Todo este imenso trabalho não poderia ser atendido não fosse a grande ajuda de 19 con-gregações masculinas e 28 femininas que vieram a convite de D. Geraldo para nossa diocese. Os reli-giosos atendem 26 das 38 paróquias além da evan-gelização de muitas escolas, creches e hospitais.
O grande amor que nosso pastor tem para com as vocações manifesta-se também o número de casas de formação na diocese: para o clero dio-cesano existem 3 delas (lratí, Ponta Grossa e Carambeí). A de Carambeí para o ano propedêutico foi inaugurada neste ano e nela os candidatos à vi-da sacerdotal se preparam para ingressarem no Se-minário maior 5. José. Além dos 25 padres dioce-sanos existem 120 padres religiosos na diocese. Nas 18 casas de formação estão 592 candidatos dos quais 22,8 por cento nasceram na diocese. Nas 53 de religiosas estão 347 irmãs e 212 jovens se prepa-ram para a vida religiosa das quais 9,9 por cento nasceram na diocese. Não existem dados sobre os jovens da diocese que se preparam em outras fora de Ponta Grossa. 42 padres, 26 irmãs e 6 irmãos servem a estes jovens vocacionados.
D. Geraldo pediu ao Papa Paulo VI que com sagrasse à Mãe de Deus de quem é grande devoto sendo atendido; hoje a diocese tem por padroeira N. Sra. de Vila Velha, Mãe da Divina Graça, cuja imagem original está visitando todas as paróquias da diocese durante este ano jubilar. Como diz D. Geraldo: "Neste ano não sou eu, mas a própria Nossa Senhora quem faz as visitas pastorais".
Pelas notícias que se tem tido a Mãe da Divi-na Graça está atraindo cada vez mais os fiéis dio-cesanos e nas paróquias onde tem passado o povo mostrou grande alegria e devoção, recebendo mui-tas graças.
Pedimos, por intercessão dela, que nosso pastor D. Geraldo, agora assistido por D. José Alves da Costa, possa continuar sempre com seu zelo peculiar à frente da diocese de Ponta Grossa
Pe. Matthias Ham.

Acima de tudo, vejo em Dom Geraldo um homem de profunda fé. E a fé é tudo na vida de um cristão "Sem ela fio podemos agradar a Deus". Hb 11, 6.
Os homens de fé sabem encontrar coragem, otimis-mo, esperança e alegria em todos os acontecimentos da vi-da. Ao contrário, os homens sem fé se ínsurgem facilmen-te contra Deus nos reveses e infortúnios da vida.
Por outro lado, os homens cheios de fé são sempre otimistas, não se abatem mesmo diante dos maiores pro-blemas da existência. Ë que eles rezando e apoiados em Deus vão superando, um a um, os obstáculos da vida. Por assim dizer, os homens de fé vivem intensamente tanto o sofrimento como o deslumbramento da felicidade.
Dom Geraldo é um desses privilegiados por Deus, pois o consideramos dotado de uma viva fé. Sabemos, ou-trossim, que sua privilegiada inteligência em vez de envai-decê-lo, aproximou-o muito mais de Deus.
Estamos celebrando os vinte e cinco anos de Epis-copado de Dom Geraldo. Nesses longos anos de Ministério Episcopal certamente conheceu de perto o cálice amargo das incomprensões e decepções, mas também alegrias indi-zíveis, por certo, não deixaram de replenar o seu coração. E por isso que o vemos sempre imperturbável e com um sorriso nos lábios. E bem verdade o que afirmou D. Cin-tra, Bispo de Petrópolis, na sua 1a. carta pastoral "não há neste mundo uma pessoa mais feliz do que um bom pa-dre", Igualmente diria eu com muito maior razão que não existe pessoa mais feliz neste mundo do que um bom Bispo.
Eis porque, neste instante, sem dúvida alguma, per-passa pelo coração de Dom Geraldo uma incomensurável alegria.
Pois, a semelhança de Abel que pela fé ofereceu a Deus o melhor, assim D. Geraldo também impulsionado por uma grande fé, vem oferecendo à igreja o melhor de seus esforços de sua vida.
E assim vem realizando um estupendo episcopado Bendito seja Deus. A ele, portanto, nossas humildes pre-ces, parabéns e que Deus o conserve ainda por muitos e muitos anos. Assim seja.
Virgilio de Pauli
Bispo de Campo Mourão

1986 ANO JUBILAR DA DIOCESE DE PONTA GROSSA
O Paraná é um estado jovem e mais jovem ainda, porque recente, é sua principal fase de desenvolvimento.
A história da Igreja no Paraná é também recente. Ela não se escreverá completa se não tiver páginas reserva-das à Diocese de Ponta Grossa e aos Bispos que a pastorea-ram.
A Diocese de Ponta Grossa, a Prelazia de Foz do Iguaçu, no centro e no Oeste, e a Diocese de Jacarezinho no norte do estado do Paraná, foram por algum tempo as "colunas Blindadas" da ação evangelizadora da Igreja no interior do Paraná.
A atual diocese de Palmas, antes de ser constituída Prelazia, lá pelos anos de 1.933, era integrante em parte da Diocese de Ponta Grossa.
O atual Bispo de Ponta Grossa, Dom Geraldo M. Pellanda, foi Administrador Apostólico da Diocese de Pal-mas de 1.969 até junho de 1.970, quando tomou posse o atual Bispo de Palmas Dom Agostinho José Sartori.
Na ocasião destas duas oportunidades, a de Bodas de Diamante de fundação da Diocese de Ponta Grossa e a de jubileu de Prata de Ordenação Episcopal de Dom Ge-raldo M, Pellanda, a Diocese de Palmas se une ao coro uníssono de Ação de Graças que se eleva ao céu por tão grandes acontecimentos.
Agradece também a Deus Todo Poderoso os inu-meráveis favores e bênçãos que espargiu e continua espar-gindo ao povo de Ponta Grossa e de todo o Paraná, atra-vés dessa Diocese e de seus Bispos, na importante cami-nha da histórica que Deus lhe reservou.
PARABENS
Diocese de Palmas - Pr.

Dom Geraldo M. Pellanda comemora, no dia 21 de fevereiro, 25 anos de episcopado. Nesta data não pode fal-tar o representante da diocese de Guarapuava, que se con-sidera sua maior criação, a diocese mais extensa, desmem-brada de Ponta Grossa - sem querer citar, por motivos de modéstia, as palavras de Dom Geraldo que afirma ter sido esta a parte melhor de sua Diocese.
Continua inesquecível, também, o período antes da instalação da diocese de Guarapuava. Dois meses antes, eu havia chegado a Viena para assumir a responsabilidade pe-lo grande Seminário da Congregação naquela cidade. Co-mo bom mineiro - onde havia passado mais de 20 anos pouco conhecia do Estado do Paraná, pouco de Ponta Grossa e menos ainda de Guarapuava.
Como minha ordenação episcopal estava prevista para Viena, só mais tarde poderia retornar ao Brasil, para a minha nova Diocese.
Marquei como data da posse o dia 29 de junho, fes-ta dos Apóstolos São Pedro e São Paulo. Contudo, em breve recebi uma carta enérgica do Bispo criador da Dio-cese, Dom Geraldo M. Pellanda, dizendo que o dia da pos-se deveria ser o domingo anterior, o dia 26 de junho.
Em obediência a esta ordem viajei direto a Curitiba e daí, em avião cedido pelo então governador do Estado, a Guarapuava.
No dia 2.9 de julho, dia de posse da minha escolha, fiquei conhecendo o acerto da escolha da Dom Geraldo. O dia 26 era um dia de sol que facilitava a chegada do povo e o desenvolvimento das cerimônias, quando o dia 29 era de chuva da manhã até a noite,
Um sincero agradecimento, pois, a Dom Geraldo pela sua energia e a feliz escolha do dia previsto para a ins-talação da diocese de Guarapuava.
Dom Frederico Helmel

É com muita alegria que venho me unir aos cristãos de Ponta Grossa para comemorar o 60o. aniversário da criação e instalação da Diocese. Esta alegria cresce porque ao mesmo tempo festejamos 25 anos de episcopado d Dom Geraldo Pelanda.
Quero, em meu nome, e em nome de toda a Diocese de Umuarama, desejar a Dom Geraldo a abundância da alegria e das bênçãos de Deus, e a todo o povo de Ponta Grossa uma caminhada fecunda de Igreja, em comunhão com o seu querido Pastor.
Dom José Maria Maimone
Bispo de Umuarama.

Filho que sou da Diocese de Ponta Grossa, sinto-me na feliz obrigação de expressar de público minha ale-gria filial com esta minha Igreja Local por vê-4a Mãe Fe-cunda de tantos e sempre novos Filhos para a família de Deus, gerados ao longo de seus 60 anos de existência.
Basta ver as Dioceses que dela se desmembraram. Baste ver o número de vocações que dela surgiram. Baste ver o número de Seminaristas e de Congregações Religio-sas que nela se multiplicaram. Baste, enfim, ver o fervilhar crescente da vida eclesial que nela se verifica.
A Diocese de Ponta Grossa tem todas as condições de ser o coração da Igreja no Paraná, já que localizada no coração do Estado.
E a Dom Geraldo Michelletto Pellanda, vão os meus cumprimentos mais cordiais e amigos por estes 25 anos de Ministério Episcopal, pedindo a Deus que o re-compense por todas as iniciativas empreendidas e por em-preender, no sentido de que o Reino de Deus progrida sem parar, até que chegue a atingir o último dos morado-res de sua grande Diocese.
Dom Joel lvo Catapan
Bispo Auxiliar de São Paulo

MENSAGEM CONGRATULATORIA

Com presteza vimos manifestar nossa alegria com a notícia das comemorações jubilares a se realizarem na Diocese de Ponta Grossa, que neste ano de 1986 festeja o sexagésimo aniversário de sua criação e instalação, juntamente com o Jubileu de Prata da consagração episcopal de seu venerável Bispo Diocesano, Dom Geraldo Micheletto Pellanda, C. P.
A Diocese de Ponta Grossa ocupa um lugar de destaque na formação do atual quadro das circunscrições eclesiásticas de nosso Estado. Tendo sido ela, no Paraná, uma das três criadas para a formação da Província Eclesiástica de Curitiba, desde então teve peso preponderante na configuração das dioceses que foram sucessivamente criadas.
Entre tantas se enumera, com gratidão e orgulho, a Diocese de União da Vitória, que atualmente abrange um território sócio-político muito homogêneo, mas que eclesiasticamente fora deixado subdividido, por longo tempo, entre quatro dioceses; o que acarretou prejuízos que se f azem sentir até hoje.
Foi Dom Geraldo M. Pellanda, com sua clarividência e persistência, o principal responsável pela criação da nossa Diocese a 03 de dezembro de 1 976 e por sua instalação a 06 de março de 1977. Apesar das múltiplas dificuldades e resistências, provenientes da fragmentação territorial eclesiástica do sul do Estado e da peculiar configuração topográfica da cidade de União da Vitória, Dom Geraldo sempre teve f~ na viabilidade e na urgência da criação de nossa Diocese. Ele soube batalhar contra toda a espécie de descrença e desânimo. O que este empreendimento lhe custou podemos aquilatar de uma constatação mais um desabafo - do então Núncio Apostólico, Dom Carmine Rocco, de saudosa memória, feita a nós pessoalmente em Brasília: "A criação dessa Diocese nos deu muito trabalho.
Apesar de a Diocese de União da Vitória ter buscado, desde o início, sua identidade própria, dentro da comunhão eclesiástica com as Dioceses de origem, ela não hesita, por ocasião destas comemorações jubilares, manifestar seu reconhecimento por tudo que recebera da sexagenária Diocese de Ponta Grossa e de seu antístite amigo, Dom Geraldo M. Pellanda.
Que Maria, Mãe de Jesus e da Igreja faça sempre progredir, com sua publicação, essa porção seleta da Igreja no Paraná.
Walter Michael Ebeger
Bispo de União da Vitória

As Irmãs da Congregação de Nossa Senhora do Calvário, congratulam-se com o povo dessa querida Diocese, pelos 25 Anos do seu Episcopado e pedem ao Senhor Deus, paz, saúde e muita sabedoria divina, para que possa continuar a Missão que o Senhor lhe confiou.
Em 1982 chegam à Diocese de Ponta Grossa as Irmãs Servas do Espírito Santo da Adoração Perpétua. É o terceiro ramo da Obra de Steyl. Na Diocese já trabalham como pioneiros os Padres e Irmãos da Sociedade do Verbo Divino e as Irmãs Missionárias Servas do Espírito Santo, todas tendo como fundador o Beato Padre Antonio Arnaldo Janssen. Foram datas significativas que marcaram a História da Diocese. "As Irmãs realizam sua vocação na contemplação do Amor e Mistério Salvífico do Deus Uno e Trino, testemunhando com suas vidas que unicamente Deus é o centro e fim de toda a História". Haurimos nossa força do Sacramento da Eucaristia. Com o serviço da Adoração Perpétua, respondemos à negação do amor de Deus que vem ao encontro do homem, particularmente neste sacramento do Amor".
Irmã Maria Celestia

Durante doze anos participei da vida cristã e apostólica da Diocese de Ponta Grossa, sob o pastoreio de D. Geraldo M. Pellanda. Já a primeira reunião do Clero de que participei ficou-me gravada na mente. Senti que estava no meio de padres cheios de zelo pastoral e nesse ambiente percebi a presença do Bispo. Ele participava das preocupações do clero. Participava e dava impressão de visar algumas metas bem definidas: Vocações Sacerdotais, Promoção da Vida Religiosa e Vigor Missionário.
Queria uma diocese vocacional. A preocupação com o Seminário diocesano sobressaia entre as demais. Tudo que favorecesse a formação de sacerdotes devia ser promovido. Com o passar dos anos isto foi tomando vulto.
Ao mesmo tempo iam aparecendo em Ponta Grossa novas famílias Religiosas.
Surgiram Noviciados. Apareceram Casas de Formação, inclusive Conventos Contemplativos.
E chegou a vez de enfrentar o grande desafio: impregnar os diocesanos de mentalidade vocacional. Não basta que a Diocese acolha, hospede e ofereça formação às vocações vindes de todo o mundo. Do seu próprio meio devem surgir vocações abundantes. . . Eis um desafio. Esse desafio foi assumido.
O Bispo almejava uma diocese com vigor missionário. Isso devia ser assumido através dos "Movimentos religiosos". A atuação perseverante de todos eles constituía verdadeiras "Missões internas". Seu objetivo era consolidar e aprofundar a Vida cristã dos fieis. Somente cristãos fervorosos são capazes responder positivamente ao chamado de Deus. Houve um período em que a diocese de Ponta Grossa organizou entusiásticas Missões externas, com mútuo enriquecimento entre a diocese de Balsas (MA) e a Igreja local de Ponta Grossa.
Felicitamos a Diocese e o Sr. Bispo pelo transcurso das datas ora comemoradas. As metas acima apontadas merecem admiração e louvor. Oxalá elas sejam levadas à perfeição nos anos que estão por vir.
Ass. Pe. Fabiano Kachel SVD

DEUS LHE PAGUE DOM GERALDO
Sempre foi sonho de Dom Antonio Mazzaroto, desde o início da Diocese erguer a Jesus Sacramentado, solenemente exposto, um trono de adoração perpétua, afim de que todos os corações diocesanos O adorassem, pois Ele é senhor e Rei. Este sonho, coube a Dom Geraldo realizá-lo, cercando assim os seus 25 (vinte e cinco) anos de fecundo episcopado, com a ereção da Obra diocesana da adoração perpétua e o incremento da mesma entre os Seus diocesanos.
Por este zelo incansável, nós, os Servos da Eucaristia, juntamente com todos os fiéis membros da Guarda de honra e da obra dos zeladores queremos Vos parabenizar por mais esta data e implorar a Jesus Sacramentado e à Rainha do Cenáculo bênçãos para Vossa Excelência e por Vossa Diocese.
Pe. Carlos Scaltritti
Sse. Superior

Natal de 1969 os padres Cavanis chegavam na Diocese de Ponta Grossa vindos da Itália. Quem foi buscar os primeiros padres no porto de Santos, quem os conduziu para Ponta Grossa, quem os ajudou de forma extraordinária, quem os orientou durante todos estes anos, foi Dom Geraldo. Ele foi "presença" também quando, iniciando o nosso serviço na Igreja de Ponta Grossa, escolhemos trabalhar com coragem no rumo da Pastoral Vocacional, e quando foi decidido abrir outras atividades fora da Diocese de Ponta Grossa.
Hoje a Congregação das Escolas de Caridade dos padres Cavanis está bem enraizada na Diocese de Ponta Grossa, com 2 seminários, um maior e o outro menor; 3 paróquias: São Sebastião de Ortigueira, Nossa Senhora de Fátima na Vila Cipa, São Judas Tadeu em Castro; e Pastoral Universitária.
Depois de quase 18 anos de presença no Brasil queremos renovar o nosso agradecimento a Deus que se serviu de Dom Geraldo como um instrumento fie) a serviço do Reino e para o crescimento da nossa Congregação.
Para Dom Geraldo as nossas homenagens pelo Jubileu de Prata de seu Episcopado na Igreja de Jesus, e as nossas preces cotidianas, "concedei-lhe Senhor muita luz para guiar o seu rebanho".
Ad multas anos
Os Padres Cavanis

D. GERALDO, PAI E AMIGO
CONGREGAÇÃO CLARETIANA
Dom Geraldo presenciou os primeiros tempos da Congregação Claretiana, datando daí o apoio, compreensão, bondade, acolhida em todos os momentos da Congregação.
Grande amigo dos nossos fundadores e das Irmãs Claretianas em geral o que prova o interesse que sempre teve pelo seu progresso e expansão.
Sua pessoa e santidade sempre nos têm edificado, especialmente a sua alegria contagiante e o seu colhimento. É impressionante observar a maneira como recebe as pessoas em sua residência, tratando-as da mesma maneira: grandes personalidades, crianças, pobres e seus filhos espirituais, todos saem de sua casa vislumbrando novos horizontes; pois receberam a palavra amiga, o apoio, a compreensão e o contágio de um homem que sabe irradiar Deus através de sua pessoa.
A ele nossos agradecimentos e preces de filhas agradecidas.
Nós, os membros da pequena Comunidade do Convento Santo Antônio, ao mesmo tempo, Casa do Noviciado do Instituto dos "Frades Menores Missionários", sentimo-nos felizes em unir nossas vozes às vozes de toda a Diocese de Ponta Grossa, para louvar e bendizer ao ALTISISIMO, pelos sessenta anos de bênçãos e graças espargidas sobre esta pequena porção da Igreja Universal.
Felizes outrossim, em unir nossas preces às preces da venerável pessoa de sua Excia. Revma
Dom Geraldo M. Pellanda, para louvar e bendizer a CRISTO, SACERDOTE ETERNO, pelas seus 25 anos de sagração episcopal.
Dom Geraldo, aos parabéns, juntamos nosso sincero protesto de profunda gratidão, por nos acolher em sua Diocese, e sobretudo por ser, aquele autêntico sucessor dos Apóstolos transmitindo-nos plena segurança em nossa caminhada da fé.
Excia abençoe-nos
Pe. Frei Tiago Luchese
P/ Convento Santo Antonio.

DOM GERALDO DEPOIS DE VINTE CINCO ANOS
Apesar de eu conhecê-lo somente desde dez anos, a convivência familiar com ele, penso me permita de testemunhar algo da sua rica personalidade.
Ele tem uma visão bem firme da realidade. Tem convicções profundas a respeito da Igreja que Ele encarna na diocese de Ponta Grossa. Seus amores privilegiados constituindo seu serviço pastoral, são a meu ver - a fidelidade à íntegra doutrina da Igreja, a preocupação pelas vocações sacerdotais e religiosas, uma quente devoção a Nossa Senhora e uma grande confiança nos movimentos leigos.
A integridade da fé católica sempre aparece, nas suas Homilias, nas cartas e na orientação aos Padres, Professores e seminaristas.
Esta atitude de firmeza chega até proporcionar-lhe censuras e criticas em nome de ideologias e teologias proclamando libertação.
Ele tem uma boa visão para discernir o que liberta verdadeiramente o homem do nosso tempo, na nossa América Latina. . . e comporta-se segundo a clássica pedagogia, na unidade "in necessariis", na liberdade "in dubiis", na caridade "in omnibus"
A devoção a Nossa Senhora lhe fez inventar até a Padroeira da Diocese, construindo o Santuário de Nossa Senhora de Vila Velha. Achei bem lógico, pois estamos na linha da tradição: A Senhora Sant'Ana padroeira da Cidade e sua Filha Maria da inteira diocese.
As vocações sacerdotais e religiosas que garantem a vida da Igreja tornaram Ponta Grossa famosa até no Vaticano. Aqueles que objetam não serem as vocações pontagrossenses, respondemos que Dom GeraIdo não é racista e aceita vocações de todas as tribos, povos, nações.
Os movimentos leigos, que não são poucos nas diferentes finalidades: vocacional, familiar, social e liturgica, sempre receberam apoio e incentivo, diria, com carinho paternal e os frutos estão bem maduros.
Por último não posso deixar de minha pessoal gratidão pelo apoio moral que sempre deu ao Instituto João XXIII que, se descascou uns abacaxis da Mitra, colaborou para o bem estar de muitas cianças.
Parabéns e por muitos anos, Dom Geraldo, seja o nosso BOM PASTOR.
Pe. José Bugatti - F.M.

Ao se aproximarem os festejos do 609 aniversário da Diocese de Ponta Grossa e Jubileu de Sagração episcopal de V. Excia, a SOCIEDADE DAS IRMÃS DE N. SRA. DAS DORES E SANTACRY, através de sua Superiora Geral Madre Miquelina Casale e demais religiosas vêem expressar, na ocasião destes magníficos eventos, sua satisfação e alegrias, considerando-as como próprias pela colhida nestas plagas e conseqüente difusão e desenvolvimento de seu Instituto até então confirmado no estrangeiro quando a Providência determinou que se cruzassem estes caminhos e pudesse dar aqui em sua diocese sua pequena mas estimada colaboração.
Queira Deus que o fecundo Apóstolo de Religioso de V. Excia, por estes vinte e cinco anos, cujo beneficio tantas Congregações podem atestá-lo continue para mais uma etapa Gloriosa em benefício desta Grei da Santa Igreja de Deus.
Madre Miquelina Casalc
A primeira vez que vi Dom Geraldo foi através de uma fotografia de um jornal de Ponta Grossa, colocada no pelourinho do Seminário Diocesano São José, lá pelos anos de 1965, quando tornou-se bispo diocesano, por sucessão. Recordo que o mais me chamou a atenção foi o "coração passionista".
Pessoalmente (e creio que toda a Diocese de P. Grossa) só posso agradecer a Deus por me ter dado D. Geraldo como meu bispo, ainda mais que dele recebi a ordenação sacerdotal. Em todos estes anos de convivência, considerando-o como superior e amigo, muito aprendi e sem dúvida os próximos anos ainda muito me ensinarão. Admiro muito a sua solidez na fé e prudência no governo pastoral, sempre em íntima unidade com as decisões da Santa
Igreja. D. Geraldo, que Deus o conserve. Pe. Francisco C. Bach
Roma

Salve! 25 anos de consagração EpiscopaI!
É com imensa alegria, que venho saudá-lo por essa data tão grandiosa e santa, de sua vida episcopal íntegra e santa.
E maior é alegria ainda, quando podemos ver na sua pessoa aquelas qualidades e dotes que sacralizam mais ainda sua vida.
Por isso nós queremos primeiro louvar e agradecer a Deus, por essa graça imensa que nos concedeu, dando-nos como Bispo de Ponta Grossa, nestes tempos tão incertos, inseguros e angustiosos.
Que Deus o recompense largamente, por todo o bem imenso que vem semeando nas almas, e de modo especial para nós sacerdotes.
Só Deus sabe o quanto nos alegramos e agradecemos por todo o bem que nos te tem concedido, por sua vida e seus trabalhos.
Declaro-me não só agradecido, mas, feliz porque sua Pessoa de Bispo, para mim é como aquela que sempre vi e aprendi, no tempo de minha formação: o Bispo é uma Pessoa Santa e Sagrada, que devemos saudar de joelhos, com toda a veneração.
Vinte cinco anos de Consagração Apostólica Episcopal.
N. Senhora, a Mãe de Jesus e dos Apóstolos, o recompense hoje, mais do que nunca, com suas graças, sua proteção e sua benção carinhosa.
D. Geraldo, salve pelo Jubileu de Prata!
Obrigado D. Geraldo. Nós vivemos pela nossa força, pelo nosso calor e pelas nossas virtudes.
O servo humilde em Cristo Jesus, em Maria.
Pe. Otaciano Souza S.D.B.

Quem teve a felicidade, como eu, de conviver e trabalhar, em períodos quase idênticos, na diocese de Ponta Grossa, sob a direção pastoral de D. Antonio Mazzarotto (1945-1965) e de D. Geraldo Pellanda (1065-1 983), pode sentir profundamente a validade teológica da expressão que ocorre na definição que o Código de Direito Canônico dá á Diocese, a qual diz que a una e única Igreja Católica se constitui nas e das Igrejas Particulares (Diocese).
Toda ação apostólica das Dioceses se rege pelo governo do Supremo Pastor, Cabeça visível da Igreja, o Santo Padre, o Papa.
Que as comemorações jubilares de D. Geraldo Pellanda, Bispo desta Igreja que está em Ponta Grossa, nos façam abraçar com a mesma Fé a história, por sinal rica história, dos 60 anos da Diocese, saudosos ainda e da figura impar de Bispo de D. Antonio Mazzarotto, ao mesmo tempo em que almejamos para D. Geraldo Pellanda as mais eleitas graças do céu por todo o bem que fez e continua a fazer pela sua grei, a nossa querida Diocese de Ponta Grossa.
D. GERALDO, ADMULTOSANNOS!
Pe. Paulo Xavier Machado

DOM GERALDO M. PELLANDA E A VIDA CONTEMPLATIVA
Apreciar e estimar a vida religiosa em sua forma contemplativa, dedicada exclusivamente à oração e ao culto divino, supõe fé em grau não comum, e autêntico espírito eclesial.
Com esta fé e espírito eclesial, Dom Geraldo, desde que se tornou bispo, desejou para sua diocese, uma comunidade de contemplativas. Foi com satisfação que acolheu as Monjas da Imaculada Conceição, em 1965, a ele encaminhada pelo saudoso arcebispo de Curitiba, Dom Manuel D'Elboux.
O primeiro contato pessoal que teve com as Irmãs que vieram organizar a fundação, foi em março de 1955, no dia em que ele recebeu a nomeação para bispo diocesano de Ponta Grossa. Considerou a coincidência como presente do céu.
Durante estes 20 anos de residência em Ponta Grossa, nossa dívida de gratidão a Dom Gera Ido não deixou de crescer. Sem poder saldá-la, não duvidamos que Deus o fará em nosso lugar, dando-lhe copiosa recompensa. De nossa parte, esta comunidade que goza de sua contínua solicitude, se esforçará por corresponder às suas esperanças, numa vida de total doação a Deus para o bem espiritual da diocese.
Cremos que este nosso esforço e desejo sejam um presente de bodas que agradará a nosso digno e estimado pastor.
A S. Excia. Rvma., o Sr. Dom Gera Ido Pellanda, no feliz jubileu de sagração episcopal, auguramos saúde e longos anos no serviço da Santa Igreja.
A Comunidade do Mosteiro Portaceli Monjas da Ordem da Imaculada Conceição

D. GERALDO, o otimista
Falar de D. Geraldo, é falar de muito otimismo.
Tomei o primeiro café com D. Geraldo na pequena localidade de Rio Claro, próxima a Mallet, pelos idos de 61, quando realizava sua primeira visita pastoral àquela região. Outros encontros em União da Vitória, tempos após e o meu compromisso de mudar para Ponta Grossa, numa investida de otimismo, ajudando-o na Rádio Sant'Ana, Colégio São Luiz, Federação Mariana, diversas obras assistenciais, criação de um órgão coordenador no campo assistêncial, a Fundação Santana, instalação de um jornal diocesano e outras atividades mais, visando o incremento espiritual e social da Diocese de Ponta Grossa.
Tarefas é que não faltaram e não fosse o entusiasmo e o otimismo de D. Geraldo, teria desistido muito cedo.
Recursos materiais, praticamente não faltaram. D. Geraldo tinha acesso a quantos gabinetes existissem em Curitiba, Rio de Janeiro, Brasília, além de trazê-los da Alemanha, pelo Adveniat e Misereor e de outras fontes externas.
De volta do Vaticano II, D. Geraldo trouxe de João XXIII a idéia de aproveitar os pontos turísticos, para ali também desenvolver a prática da religião, aproveitando a presença de turistas em Vila Velha, Furnas, Lagoa Dourada, erigindo para isso uma Ermida, dedicada à Nossa Senhora.
Se de um lado as obras materiais ficaram em parte sem continuidade, pelas muitas pressões contrárias, as obras espirituais no entanto, tiveram retumbantes êxitos e impulsos.
Basta lembrar aqui os seminários e casas de formação religiosa, em pleno funcionamento em Ponta Grossa e no âmbito da Diocese; a buscas de instituições religiosas, masculinas e femininas, que vieram enriquecer e ocupar espaços vazios na Diocese; instalação das Irmãs Concepcionistas, pára-raios vivos da graça de Deus; a ousadia de acatar e instalar na Diocese o Movimento de Cursilhos de Cristandade, que depois se espalhou por todas as dioceses do Paraná e atingiu os Estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, cabendo a D. Geraldo, por certo o mérito de ter sido o maior entusiasta e o maior divulgador e incentivador do Movimento; o incremento á Legião de Maria, que se notabilizou até fora do país e outras e muitas outras atividades concernentes à difusão do Reino de Cristo.
Ao ensejo dos 25 anos de vida episcopal de D. Geraldo e dos 60 anos da criação da Diocese de Ponta Grossa, é justo que se comemore a passagem de dois arautos, cada um e a seu modo e a seu tempo, pela Princesa dos Campos: D. Antonio Mazzaroto, que entregou sua vida integralmente ao pastoreio das almas e D. Geraldo, que teve o cuidado de continuar a obra de D. Antonio e de fazer de sua Diocese, por certo, a Diocese mais pródiga em vocações sacerdotais e religiosas do Paraná e quiçá do Brasil.
Parabéns, D. Geraldo, pelos seus 25 anos de episcopado e parabéns Ponta Grossa, pelos frutuosos 60 anos de Diocese.
Alcides Bonatto

Nós, legionárias da Regia de Ponta Grossa, queremos, com todo carinho, cantar junto com V. Excia. o Magnificat de Nossa Senhora, pelos 25 anos de sua Ordenação Episcopal, pois para nós V. Excia não é só o Bispo da Igreja de Deus mas também o Pai, o Amigo, o Diretor Espiritual.
A Legião de Maria sempre contou com o seu apoio, suas orações e por isso glorificamos à Santíssima Trindade agradecendo à Virgem Maria pela sua existência e presença entre nós.
Obrigado pela sua presteza em nos dirigir e, o que é mais belo: em nos servir. Com V. Excia louvamos a Deus pelos bons serviços prestados à Igreja através da Diocese de Ponta Grossa.
Pedimo-lhe a benção e que possamos sempre juntos, na unidade do Pai, do Filho e do Espírito Santo, cantar eternamente com Nossa Senhora, Mãe da Divina Graça.
"O Senhor fez em Mim maravilhas, Santo é o seu nome".
Régia Assumpta da Legião de Maria

No ensejo da passagem do Jubileu episcopal de Vossa Reverendíssima o Encontro do Diálogo, através de sua Regional de Ponta Grossa quer congratular-se junto com toda a Diocese pela magnitude de tão brilhante efeméride.
Nesta data relembramos como foi importante e decisiva sua autorização e apoio à instalação de nossos fins de semana, bem como à sua continuidade e expansão dentro de nosso país. Foi a presença de sacerdotes e casais de nossa diocese que ajudou a tornar possível a realização de nosso sonho de ver o Encontro do Diálogo neste curto espaço de tempo, menos de 10 anos, espalhados por todo o Brasil. Ë com imensa alegria e gratidão que vemos hoje o Encontro f ir-me no Amazonas (Manaus), na Bahia (Salvador), em Goiás (Mineiros), em Brasília, no Rio de Janeiro (Rio de Janeiro),em São Paulo (Capital e Jundiaí), em Minas Gerais (Belo Horizonte, Montes Claros e Dores do Idaiá), em Sta. Catarina (Florianópolis) e no Paraná (Curitiba e Ponta Grossa) e em fase de expansão para o Ceará (Fortaleza), Mato Grosso do Sul (Campo Grande) e Rio Grande do Sul (Porto Alegre).
Em todos estes lugares, direta e indiretamente, a diocese de Ponta Grossa esteve presente através do apoio dos casais e sacerdotes pioneiros, graças à sua pessoa que acolheu e incentivou este ideal desde o início, em junho de 1976.
Levantamos nossos olhos para os céus e contritos pedimos a Deus, Nosso Senhor que o cubra de bênçãos e que sua missão de pastor tenha sempre a doação, o amor, a fé, a caridade e a humildade de nosso divino Mestre, Jesus.
Desejamos também que sua presença frente à Diocese de Ponta Grossa se prolongue por muitos anos de profícuo e laborioso trabalho.
Ponta Grossa, 11 de fevereiro de 1986
Coordenação Regional de Encontro e Dialogo

"A Paróquia Nossa Senhora dos Remédios, de Tibagi, através de seu pároco, Vigário cooperador e fieis, se regozija pela passagem do Jubileu episcopal do Sr. Bispo Diocesano, elevando preces pela sua saúde e bem estar espiritual.
Pe. Olímpio Mourão

"Quem é pois o servo fiel e prudente que o Senhor constitui sobre os de sua família, para dar-lhes o alimento no momento exato?" (Mt 24,45)
D. Geraldo, nós, a sua família aqui na Diocese de Ponta Grossa, queremos louvar o Senhor pela graça de nos ter dado um pastor que, passo a passo, tem caminhado conosco, atento ás nossas necessidades, incentivando aqui, orientando ali, esclarecendo, firme e claramente sempre que preciso.
Esse seu acompanhamento alimenta em nós a confiança de que alguém em nosso meio continuamente intercede ao Pai para que não se perca nenhum dos que lhe foram confiados e, para que isso aconteça é por nós que oferece as suas orações, seus trabalhos, enfim, a sua vida.
Alegramo-nos no Senhor por sua presença no meio de nós, D. Geraldo, e nesta data festiva renovamos nosso compromisso como famílias, como Movimento, como Igreja, de fidelidade nas orações e nos trabalhos, na certeza de que esta unidade faz o melhor ramalhete de louvor ao Pai que podemos oferecer nestes 25 anos de serviço do Movimento Familiar Cristão da Diocese de Ponta Grossa em conjunto com seu pastor.
Assim, na humildade e na confiança de que é Deus que realiza em todos nós o querer e o executar, guardamos no coração a preocupação de Jesus pela unidade de todos os seus: "Para que todos sejam um, assim, como tu, Pai, estás em mim e eu em ti. . . (Jo 17,21); ". . . para que sejam perfeitos na unidade, e o mundo reconheça que me enviaste e os amaste, como amaste a ". (Jo 17,23).
D. Geraldo, que Deus o abençoe e lhe garanta tudo o que for do seu agrado afim de que se realize na sua vida a Sua vontade é o desejo carinhoso do
Movimento Familiar Cristão de sua Diocese

A Pastoral da Saúde se congratula com Vossa Excia. nesta data comemorativa de vosso jubileu de prata.
Com vosso incentivo e zelo que sempre demonstrou para esse trabalho em favor dos nossos irmãos enfermos temos a certeza que crescerá sempre mais em nossa diocese o amor e a necessidade de socorrer e confortar os nossos doentes, para o seu sofrimento beneficie e enriqueça a Igreja.
Nossos Parabéns

Estimado D. Geraldo.
Nós do Grupo de Jovens da Paróquia de Sant'Ana, de Castro, não poderíamos deixar de cumprimentá-lo nesta data que marca o seu Jubileu de Prata Episcopal.
Maravilhoso é, aos nossos olhos, o seu viver na Vocação a que foi chamado: por onde passa, com humildade e alegria sincera, vive verdadeiramente o Evangelho, dando o testemunho, sendo sal, e fermento para a nossa comunidade, irradiando a luz do Evangelho e atingindo mais do que pode imaginar.
Seu jeito simples, autêntico e alegre de falar das "coisas de Deus", vem conquistando os corações dos jovens, das crianças, dos idosos, dos pais e dos filhos.
O homem ideal é aquele que, depois de ter feito naturalmente o seu dever, olha em volta de si disposto a ajudar os outros.
Nunca responde: "Isto não é de minha conta"..
Inspira segurança por ser uma força leal. . Ë aquele que é manso por ser um amor que nada exige.
E nós acreditamos que tudo isto vemos em sua pessoa. E através das nossas orações pedimos a Deus Pai que o conserve sempre assim.
Com carinho
Grupo de Jovens de Castro

DOM GERALDO
"O BISPO DAS VOCAÇOES"
Ao longo dos 14 anos de atuação do Serra Clube de Ponta Grossa, tem sido comum, quando participamos de reuniões distritais e Convenções nos perguntarem qual é o segredo para que Ponta Grossa mantenha, em seus Seminários e Casas de Formação Religiosa um número tão grande de vocacionados? E a resposta vem sempre pronta . . . o nosso Bispo D. Geraldo, que tem como preocupação permanente as vocações e os vocacionados, sem se descuidar dos vocacionistas; o carinho a atenção a dedicação de Dom Gera Ido, afirmamos, é o segredo.
E nesta oportunidade em que nosso amado Bispo D. Geraldo festeja seu Jubileu Episcopal, bem pobres são nossas palavras em relação ao carinho e afeto que vão em nossos corações. Grande, imenso é o nosso
desejo de felicidades, de infinitas alegrias, de bênçãos copiosas vindas, de Deus Pai. Mas ainda maior é a nossa alegria, por tê-lo como nosso chefe espiritual, nosso guia, nosso irmão mais velho, e nosso rumo na escalada para a casa do Pai.
Quando tudo parece confuso e incerto, onde se confundem valores, quando o horizonte se escurece e as palavras enganam, lá esta Ele firme, sereno no leme da Barca de Cristo, dando-nos apoio e segurança que o Pastor fiel dá ás suas ovelhas, que o Pai dá aos seus filhos, comunicando aquela Vida Interior que se possuí' quando se vive a Fé, a Esperança e a Caridade.
E é nessa ocasião que redobramos nossas orações e nossos sacrifícios, pedindo a Deus pela sua preciosa vida.
Que Deus o abençoe: D. Geraldo M. Pellanda, e lhe dê a sua Paz. Aquela Paz que só Deus pode dar.
SERRA CLUBE DE PONTA GROSSA

No seu ano jubilar vimos cumprimentá-lo e ratificar nosso amor e obediência filial.
O verdadeiro Pai espiritual é aquele que se preocupa em promover e elevar espiritualmente seus filhos.
O Senhor, D. Geraldo, como verdadeiro Pai e Pastor que é, nos chamou a colaborar na evangelização, dando-nos, assim, a oportunidade de viver e difundir mais intensamente a doutrina do Coração Amado de Jesus.
Essa coordenação diocesana veio congregar os membros do Apostolado da Oração que na comunhão reparadora e no oferecimento diário, buscam reparar as ofensas e testemunhar Cristo Jesus, sempre unida à pessoa de seu querido Bispo.
Muito obrigado D. Geraldo.
Apostolado da Oração

Há no registro multimilenar da história humana e, mais positivamente, nas narrativas bíblicas, relatos de encontros famosos.
Casuais e fortuitos alguns, outros complexamente preparados. Todos com os mais variados reflexos na vida dos homens e do seu relacionamento - e do seu relacionamento com Deus.
Na história, já longa, da Diocese de Ponta Grossa, está também registrado um desses encontros providenciais e decisivos.
A poucos anos do início das suas atividades pastorais na Diocese, D. Geraldo foi procurado pelo Pe. Patrício Healcy, Redentorista, que trabalhava então em Telêmaco Borba. Vinha propor a introdução, na Diocese, de um novo Movimento, que conhecera há pouco e pelo qual estava entusiasmado. O Movimento dos Cursilhos de Cristandade.
Esse encontro a dois certamente o foi a três - sem dúvida o Espírito Santo estava lá. E, por isso, foi decisivo e providencial. E abençoado e transformado em frutos copiosos e excelentes. Frutos representados pela conversão, transformação e crescimento na fé, na espiritualidade e na participação familiar, eclesial e comunitária dos muitos milhares de homens e mulheres que passaram pelos mais de 150 Cursilhos realizados em nossa Diocese.
Mais do que a própria expansão, o Movimento, que conscientizou a tantos para uma vida verdadeiramente cristã, pessoal e comunitária, ajudando assim a transformar a Sociedade, tem o mérito de haver despertado, reanimado e impulsionado todos os outros numerosos movimentos e organizações eclesiais, e ainda dado origem a outros.
Semente lançada em boa terra, o Movimento multiplicou-se em novas sementes levadas pelo sopro do Espírito para muitas direções em todo o Estado do Paraná, e ainda Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
Muitos foram, nestes quase 20 anos, os "operários da messe" - Sacerdotes e leigos - que, chamados, "puseram a mão no arado e não olharam para trás" (Lc 9,62). Os seus nomes não cabem neste pequeno espaço, mas isso nem é importante, porque "estão inscritos no livro da vida" (Fp 4,3).
De D. Geraldo, conhecemos suas virtudes de firmeza, otimismo, serenidade, dedicação, fidelidade. Mas é ele mesmo quem, muitas vezes, tem dito de si: "Eu sou um Bispo feliz... porque tenho, trabalhando comigo, tantos cristãos conscientizados"
Nesta data em que festejamos os 60 anos da Diocese de Ponta Grossa e os 25 anos de sua Sagração Episcopal, seja esta a nossa melhor saudação e o nosso melhor presente: "Ad muitos anos!"
Seja feliz e conte sempre conosco!
Movimento de Cursilhos de Cristandade

Você acredita que existe algo maior do levar Jesus aos homens e os homens a Jesus? (João Paulo II).
Quer informações sobre o padre diocesano? Seminário São José, Cx. P. 358 - Fone 24-1078 - CEP 84100 - Ponta Grossa - Seminário Mãe de Deus Cx. P. 280 - fone 0424-22-3057 - CEP 84500 - lratí - Casa São João Maria Vianney, Cx. P. 1 - fone 31-1342 - CEP 84170 - Carambeí.

CURIOSIDADE
Pesquisas feitas em Roma à pedido de Dom Armando Lombardi, bispo e núncio apostólico quando ordenou Dom Geraldo Bispo, mostraram que a linha de sucessão apostólico de Dom Armando e portanto, também de Dom Geraldo se originou em São Pedro.

 


Roma, 10 de fevereiro de 1986 Prot. N. 422/85
Excelência e prezado irmãos no Episcopado.

Seu quarto relatório qüinqüenal a respeito da diocese de Ponta Grossa chegava a esta Congregação em maio do ano passado, no quadro preparatório da Visita "ad limina Apostolorum" do episcopado brasileiro. Mais do que um mero ato jurídico (cân. 400), este texto é importante manifestação da comunhão eclesial que deve unir as diversas Igrejas à Sé de Roma, cujo ministério, de modo todo especial, envolve o cuidado de todas.
Por este motivo, desejo agradecer-lhe agora seu documento, rico em detalhes, pleno de boas realizações e, sobretudo, exemplar na comunhão eclesial.
Creio mesmo que se pode apontar como uma das suas características a atitude constante que ins-pira todas as pastorais, cada área dessa Igreja particular, as suas diversas realizações: a procura de uma sincera e efetiva fidelidade à doutrina e de inquebrantável comu-nhão como o Roma do Pontífice.
Lembrava-o recentemente o próprio Santo Padre, falando ao Simpósio do Conselho das Conferências Episcopais da Europa, quando, dirigindo-se aos bispos, assim se expressava: "Na delicada e difícil tarefa de realizar hoje uma renovada síntese entre Evangelho e vida, entre mensagem evangélica e cultura moderna, o nosso dever de pastores impõe, em relação a isto, um exercício de discernimento particularmente delicado, exigente e vi-gilante" (Osservatore Romano, ed, port., 20 de outubro de 1985, p. 4). Não posso deixar de elogiar o seu esforço neste sentido, compartilhando das preocupações pelo Sr. acenadas no relatório, no tocante à identidade, campo de responsabilidade e de ação do Bispo local e sua relação com a Conferência episcopal. Confio que, em continuida-de com o recente Sínodo extraordinário, tal questão seja sempre mais esclarecida para o bem de toda a Igreja.
O plano de Pastoral da diocese apresenta-se amplo e criativo, privilegiando as áreas da família, dos grupos de reflexão, a catequese, a liturgia, as vocações e a juventude. Preocupação constante é a formação dos agentes de pasto-ral. Há uma satisfatória participação das várias forças vi-vas dessa Igreja particular, um espírito de colaboração e um entusiasmo pastoral capazes de transformar a intei-ra comunidade diocesana naquele organismo vivo que tor-na "presente e atuante o desígnio salvífico do Senhor, vi-vido na comunhão e na participação", de que fala o Docu-mento de Puebla (n. 617).
Característica da diocese e do seu Pastor, aliás já acenada por meu antecessor na carta de resposta ao relató-rio do qüinqüênio 1975-1980, é o zelo pelas vocações, Ali' falava-se de uma "posição exemplar", para, a seguir, aludir ao "esforço ai' desenvolvido e que produz uma consciên-cia viva de corresponsabilidade e participação de todos os católicos diocesanos nesta pastoral que interessa toda a Igreja". De bom grado repito e renovo a mesma consta-tação, com relação ao presente relatório, No quinquê-nio foi aberto um novo seminário menor diocesano, em 1981. E, em gesto de delicada fraternidade, a diocese acolhe ainda seminaristas de outras Igrejas, em espírito de real colaboração.
Sem falar na presença numerosa de seminários religiosos, a demonstrar o clima propício criado pe-la diocese. Li com interesse o regulamento do seminário, que teve a bondade de anexar ao texto do relatório: ele apresenta-se bem organizado, em tudo fiel à diretrizes da Santa Sé e buscando uma formação ao mesmo tempo pro-funda e atualizada, capaz de assegurar um clero adulto, equilibrado e, sobretudo, fiel,
Uma palavra, portanto, de estímulo e de apreço a quantos, juntamente com o Sr., dedicam-se à obra das vo-cações e ao trabalho dos seminários.
Creio também ser meu dever apresentar-lhe uma palavra elogiosa pela sua atuação como principal responsá-vel pela vida religiosa em sua diocese. Exercendo uma das funções próprias do ministério episcopal, o Sr. cuida da formação espiritual dos religiosos aí resistentes, zelando pela sua fidelidade aos carismas dos Fundadores e inserin-do-os plenamente na vida e ação diocesanos. Só posso for-mular os melhores votos de continuidade desse trabalho tão importante e vital. Quanto às suas preocupações refe-rentes á Vida Religiosa nesse país, posso informar-lhe que foram transmitidas à Congregação para os Religiosos e Ins-titutos Seculares.
Em seu texto, com legítima alegria, o Sr. indica um crescimento e uma positiva evolução na pastoral catequé-tica. Uma comissão diocesana assume a sua coordenação, com resultados compensadores. Não se pode insistir dema-siadamente na importância de uma formação da fé que se-ja "um processo de conversão e crescimento permanente e progressivo da fé" (Puebla, 998).
Por fim, uma palavra de satisfação e de estímulo ainda para a presença sempre crescente e a ação apostóli-ca dos leigos nessa Igreja particular. Para eles, a diocese mantém em funcionamento, já desde 1977, uma escola de teologia que conseguiu mesmo o reconhecimento civil co-mo curso de extensão universitária.
São, portanto, inúmeros os motivos de reconheci-mento ao Senhor, fonte a origem de todo o bem. Uno-me dessa forma, à sua ação de graças. Queira ver nos rápidos comentários desta carta mais do que uma slmp4e formali-dades, mas a manifestação do real interesse e do apreço sincero desta Congregação pelo seu trabalho.
Há pouco dias, o Santo Padre concedeu-lhe valiosa ajuda na pessoa de seu novo Auxiliar, Dom José Alves da Costa, D. C. Estou certo de que ele será irmão e amigo, auxiliando-o a carregar o fardo do ministério episcopal dessa Igreja particular, no mesmo espírito de dedicação e de comunhão.
Posso, por fim, comunicar-lhe ter transmitido ao Santo Padre o teor do seu relatório. Em Audiência a mim concedida, o Vigário de Cristo encarregou-me de lhe4rans-mitir todo o seu apreço, juntamente com uma cordial Benção Apostólica, que o Sucessor de Pedro concede ao Sr. e ao seu novo auxiliar Dom José Alves da Costa, augu-rando4he um fecundo serviço episcopal; Benção que dese-ja também o Papa estender a toda a sua diocese: aos presbíteros, religiosos e religiosas, aos caros seminaristas, aos agentes de pastoral e a todo o povo de Deus, em sinal de abundantes graças celestes e de renovada comunhão ecle-sial.
De minha parte, Senhor Bispo, queira aceitar as melhores expressões de amizades e de cordial simpatia em Cristo.
Bernardin Cardeal Gantin
Prefeito da Congregação para os Bispos

CONGREGAÇÕES PRESENTES DA DIOCESE

Clero diocesano (25 padres). As casas de formação para o clero diocesano são 3: Seminário menor "Mãe de Deus" em lratí, Propedêutico São João Maria Vianney em Carambeí e o Seminário menor e maior São José em Pon-ta Grossa.
Congregações masculinas: Congregação dos padres da Doutrina Cristã; Congregação das Escolas de Caridade (cavanis); Ordem dos frades menores Capuchinhos; Frades menores missionários; Instituto dos irmãos Maristas das Escolas; Congregação da paixão de Jesus Cristo; Ordem dos pregadores; Congregação da Sagrada Família de Naza-ré; Congregação dos irmãos do Sagrado Coração; Associa-ção dos Servos da Santíssima Eucaristia; Congregação do Santíssimo Redentor; Ordem de São Bento; Instituto assistencial de São José (Salesianos); Congregação do Verbo Divino; Congregação dos padres de N. S. de Sion; Congregação da Missão (Vicentinos); Ordem dos frades menores Ordem de Santo Agostinho; Ordem dos basilianos de São Josafá (basilianos).
Congregações femininas: Instituto das filhas e filhos do Coração Imaculado de Maria; Congregação missionária das Servas do Espírito Santo; Congregação das Servas do Espírito Santo da Adoração Perpétua; Congregação das Irmãs Franciscanas da Sagrada Família de Maria; Congregação das Irmãs Franciscanas de In-golstadt; Congregação das irmãs Franciscanas missionárias do Coração Imaculada de Maria; Ordem da Imaculada Conceição; Congregação das irmãs servas N. S. da Anunciação; Congregação das irmãs de N. S. do Calvário; Congregação das irmãs Passionistas de São Paulo da Cruz; Instituto das Apóstolas do Sagrado Coração de Jesus; Instituto das irmãs missionárias dos Sagrados Corações de Jesus e Maria; Congregação das missionárias de Santo Antonio Maria Claret; Congregação das pobres filhas dos Sagrados Estigmas de São Francisco de Assis; Congregação das irmãs de São José de Chambéry;
Companhia das Filhas de Caridade de São Vicente de Paulo; Congregação das irmãs da Caridade; Congregação das irmãs da Santa Cruz; Congregação das irmãs Franciscanas dos pobres; Congregação das irmãs Franciscanas de São José; Congregação das irmãs Franciscanas do Coração de Maria; Congregação das irmãs de São Pedro Canísio; Congregação das irmãs da Divina Vontade; Instituto Internacional das irmãs de Santa Marcelina; Congregação das irmãs de N. S. das Dores e Santa Cruz; Congregação das irmãs Ursulinas da Maria Imaculada; Congregação das irmãs Servas de N. S. de Con-ceição; Congregação das irmãs Servas de Maria Imaculada (Ucrainas)

SACERDOTES ORDENADOS POR DOM GERALDO M. PELLANDA, C. P.
Pe. Acir Pellanda, C. P. - 1961 - Curitiba
Pe. José Pacheco, O. P. - 1961 - Curitiba
Pe. Alcides Bassani, C. P. 12-08-1962 -Curitiba
Pe. Antonio Camargo, C. P. - 12-8-1962 - Curitiba
Pe. Antonio Gusso, C. P. 1 2-08 - Curitiba
Pe. Benvenuto Gusso, C. P. 12-08-1962 - Curitiba
Pe. Pedro Gasparim, C. P. - 12-08-1962 - Curitiba
Pe. Arthur Somensi, C. P. - 25-08-1963 - Curitiba
Pe. Jair Rodrigues C. P. - 25.08-1963 - Curitiba
Pe. Jerônimo Mezzomo, C. P. - 25-08-1963 - Curitiba
Pe. João Brotto, C. P. -25-08-1963 - Curitiba
Pe. Nelson Mansani, C. P. - 25-08-1963 - Curitiba
Pe. Gabriel Gasparin, C. P. - 20-12-1964 - Curitiba
Pe. Hildo Afonso Ferrarini, C. P. - 20-12-1964 - Curitiba
Pe. João Petenusso, C. P. - 20-12-1964 - Curitiba
Pe. Querobim Fonseca, C. P. 20-12-1964 - Curitiba
Pe. José Carlos di Mambro, C. P. - 02-07-1966 - Curitiba
Pe. Pedro Gusso, C. P. - 02-07-1966 - Curitiba
Pe. Pedro Lain, C. P. 02-07-1966 - Curitiba
Pe. saias Becher, Dioc. - 29-06-1967 - Ponta Grossa
Pe. Estephano Hubert, Dioc. 01-07-1967 - Castro
Pe. Agostinho Rutkoski, Dioc. 07-1 2-1 968 - Ponta Grossa
Pe. Afonso Miranda Wosny - 19-07-1969- União da Vitória
Pe. Abel Zastawni, Dioc. - 04-1970 - União da Vitória
Pe. Washington Cruz, C. P. - 25-07-1971 - Itabuna (Baía)
Pe. João Humberto Vanin - 30.06-1973 - Ponta Grossa
Pe. Pedro Czelczaki, Dioc, - 30-06-1973 - Ponta Grossa
Pe. Flávio Saccarola, CEC - 18-11-1973 - Castro
Pe. José Chipanski, Dioc. 08-12-1973 - União da Vitória
Pe. Theodorus Kopp, Dioc. - 17.08-1974 - Ponta Grossa
Pe. Jaime Vicente Batista, Dioc. 21 -12-1974 - Castro
Pe. Frei Efrem Francken, FMM-08-02-1 975 - U. da Vitória
Pe. Clovis Perini, C. P. - 20-12-1975 - Caxias do Sul
Pe. Faustino José Tonino (Sion) - 06-04-1975 - Castro
Pe. Jones Tibolla, C. P. - 21-12-1975 - Caxias do Sul
Pe. Jaime Rossa, Dioc. - 27-1 1-1976 - Ponta Grossa
Pe. Jairo Dallalba, O. P. - 09-01-1977 - Caxias do Sul
Pe. Frei Mauro Velozo Rodrigues - 04-12-1977 - Ponta Grossa
Pe. Amadeu Fracaro, Dioc. 17-1 2-1 977 - Ponta Grossa
Pe. José Sniegovskí, Dioc. 17-1 2-1 977 - Ponta Grossa
Pe. Evaldo Fidelix, Dioc. - 17-1 2-1 977 - Ponta Grossa
Pe. Francisco Carlos Bach, Dioc. - 03-12-1977 - Ponta Grossa
Pe. Frei João Batista Nunes Coelho, Dioc. 09-07-1978 - Ponta Grossa
Pe. Frei Moacir Rodrigues Biscaia, 09-07-1978 - Ponta Grossa
Pe. Frei Hermínio Quaresma O.F.M. cap. -09-07-1978 - Ponta Grossa
Pe. Frei Ivo Maria Lazzarotto O.F.M. cap. 09-07-1978 - Ponta Grossa
Pe. Frei Luiz Antonio Frigo, O.F.M. cap. - 09-07-1978 - Ponta Grossa
Pe. Frei Valmor da Silva, O.F.M. 09-07-1978 - Ponta Grossa
Pe. Sérgio Tichanovicz, Dioc. O.F.M. cap. 09-07-1978 - Ponta Grossa
Pe. Albino Dziadzio, Dic. - 03-12-1978 - Palmeira
Pe. Frei Américo Vazatta, OFMC - 06-01-1980 - Ponta Grossa
Pe. Frei Nelson José Camello, OFMC - 06-01-1980 - Ponta Grossa
Pe. Frei Claudio Nori Sturn, OFMC - 06-01-1980 - Ponta Grossa
Pe. Frei Augustinho Kunhem OFMC -06-01-1980 - Ponta Grossa
Pe. Frei Antonio Emido Gomes Neto, OFMC - 02-08-1981 - Ponta Grossa
Pe. Frei Benedito Felix da Rocha, OFMC - 02-08-1981 - Ponta Grossa
Pe. Frei José Rufino Filho, OFMC - 02-08-1981 - Ponta Grossa
Pe. Frei Luiz Carlos da Silva, OFMC - 02-08-1981 Ponta Grossa
Pe. Frei Pedro Carlos Deboit, OFMC - 02-08-1981 - Ponta Grossa
Pe. Frei Roque Frauzino da Silva, OFMC - 02-08-1981 - Ponta Grossa
Pe. Frei Wanderlei Aparecido Sanchez, OFMC - 02-08-1981 - Ponta Grossa
Pe. Frei Elmiro Tadeu Muller, Fmn - 11-10-1981 - Toledo
Pe. Wallace M. Moreno Emediato, SSE - 05-12-1982 - Ponta Grossa
Pe. Raimundo Wellington 5. Rodrigues, SSE - 05-12-1982 - Ponta Grossa
Pe. Antonio Lucas do Nascimento, SF - 05-1 2-1 982 - Ponta Grossa
Pe. Nelson Luis Martins, CEC - 08-04-1984 - Ortigueira
Pe. Frei Paulo Roberto Zarpellon, OFMC - 16-05-1984 - Ponta Grossa
Pe. Luiz Carlos dos Santos, SSE - 08-12-1984 - Ponta Grossa
Pe. Matthias J. A. Hm, Dioc. 02-03-1985 - Carambeí
Pe. Mateus de Sales Penteado, OSB - 02-03-1985 - Carambeí
Pe. André Martins, OSB - 02-03-1985 - Carambeí
Pe. Paulo Antonio de Araújo, SSE - 08-12-1985 - Ponta Grossa
Pe. Frei João Osvaldo Fracasso, FMM -17-11-1985 - Ponta Grossa
Pe. VaIdir Sloboda, Dioc. 09-02-1986 - Ivaí
 

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